Em outubro, as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Condeixa lançaram o II Concurso de Escrita Criativa “Contos Mínimos, Terror ao Máximo”.

O alunos do 3º ciclo e Ensino Secundário aceitaram o desafio e atreveram-se a participar!

Num total de 40 participações no 3º Ciclo e 10 participações no ensino Secundário os resultado foi o seguinte:

Melhor conto de terror | Andreia Sousa 12C

“Eram três da manhã ontem quando a minha irmã me acordou. Ela tinha estado numa festa de aniversário de uma das suas amigas do infantário. Para poupar os meus pais do esforço, fui embala-la no berço… quando lhe perguntei quantos anos tinha, uma das poucas perguntas a que ela já sabe responder, levantou quatro dedos.
São 11 da manhã, a polícia acabou de chegar mas ela recusa-se a dizer-nos onde encontrou aqueles dedos que nunca foram dela.”

Os melhores do 3º Ciclo:

• Joana Caetano 8E

“O chão range, a madeira estala… as portas batem, ouço passos no corredor, o vento uiva, a chuva bate nas janelas, e as sombras parecem estar vivas…
O ar começa a faltar… Já é difícil respirar… Os passos aproximam-se rapidamente… ouvem-se vozes, ouvem-se gritos… a porta do quarto abre-se, dois pontos brancos no meio da escuridão… estão cada vez mais próximos… Será que grito, será que fujo… Não quero olhar mais! Nem consigo mexer-me…
Tirem-me deste pesadelo.”

• Maria Nascimento 8E

“Numa noite de Halloween, quatro amigas encontram-se à porta de um cemitério isolado da vila, para fazerem um pacto de amizade. Júlia estava com um pressentimento ruim, mas não disse às amigas.
Então, estavam Júlia, Luana, Alisson e Bruna no meio do cemitério a fazerem o pacto, até que Júlia grita. As amigas viram-se para trás, mas não a viram.
Enfim, uma simples brincadeira de amigas tornou-se num caso policial e ninguém sabe de Júlia até hoje.”

• Maria Veríssimo 8G

“Já era Halloween. Um grupo de amigos decidiu ir pedir doces às casas da sua aldeia.
Passaram por uma casa antiga, que diziam ser assombrada, e foram investigar. De repente, ouviram barulhos sinistros no andar de cima da casa e os meninos assustados, mas curiosos, foram ver. Encontraram uma cadeira velha com uma boneca sentada.
No dia seguinte, os meninos ainda não tinham aparecido. Os pais procuraram na casa, mas apenas encontraram um papel escrito, dizendo “vingança”.”

Os melhores do Ensino Secundário

• Andreia Sousa 12C

Eram três da manhã ontem quando a minha irmã me acordou. Ela tinha estado numa festa de aniversário de uma das suas amigas do infantário. Para poupar os meus pais do esforço, fui embala-la no berço… quando lhe perguntei quantos anos tinha, uma das poucas perguntas a que ela já sabe responder, levantou quatro dedos.
São 11 da manhã, a polícia acabou de chegar mas ela recusa-se a dizer-nos onde encontrou aqueles dedos que nunca foram dela.

• Bruna Queirós 11A

“Uma menina dorme durante a noite… Acorda. Levanta-se e caminha… Silêncio… Tic! Tac!
Ao fundo do corredor avista uma sombra… Curiosa avança.
Aproxima-se… Avista uma capa preta de onde sai uma foice! A MORTE!
Começa a fugir! A gritar sem nunca mais se ouvir…
Depois… Silêncio…
Na manhã seguinte, os pais vão ao quarto e tentam acordá-la, em vão… Já não respira.
Ao revistá-la encontram um bilhete no bolso:
– Obrigada por mais uma lacaia!
Assinado: Morte”

• Maria Marques 10A

“Ana corre pelos corredores húmidos da velha casa. Perseguida por fantasmas, não ousa olhar para trás. Ela para, como o som dos espectros. O seu coração está aos pulos. Para onde foram?! Caminhando, continua. Inesperadamente, as luzes apagam-se. O som retorna. Já não está sozinha. Existe uma porta no fim do corredor. Ana avança e toca na maçaneta. Contudo, a porta abre-se sozinha. Ela grita enquanto é arrastada para o interior, deixando um silêncio mortal para trás.”